Dengue no ambiente corporativo: o impacto na saúde e nos custos

A dengue é uma preocupação constante no Brasil, especialmente em épocas de chuva. No entanto, a discussão sobre a doença muitas vezes se limita à eliminação de focos de água parada. Este blog post propõe um olhar mais aprofundado sobre o impacto real da dengue no ambiente corporativo, abordando desde o afastamento de colaboradores até as complicações de saúde e os custos indiretos para as empresas. É hora de ir além do básico e adotar uma estratégia mais robusta e consciente.

O impacto silencioso da dengue: afastamentos e complicações

A dengue não é uma doença trivial. Um colaborador com dengue pode ficar afastado do trabalho por uma média de 5 a 10 dias. Em casos mais graves, esse período pode se estender significativamente, impactando diretamente a produtividade e a continuidade das operações. Durante as épocas de chuva, o volume de pessoas infectadas tende a aumentar, gerando um pico de ausências e sobrecarga nos sistemas de saúde.

Além do afastamento, a dengue pode evoluir para quadros graves, como a dengue hemorrágica, que exige internação e cuidados intensivos, ou outras complicações neurológicas e hepáticas. A reincidência da doença, ou seja, a infecção por um sorotipo diferente, tende a ser mais severa, aumentando o risco de complicações e prolongando o tempo de recuperação. O peso econômico da doença é significativo, incluindo os custos de produtividade perdida devido a afastamentos e hospitalizações. A gravidade dos casos que levam à internação é um ponto de atenção, evidenciando a necessidade de uma atenção redobrada para esses quadros.

O custo da dengue para a empresa: sinistralidade e produtividade

Para as empresas, a dengue representa um desafio que vai além da saúde individual do colaborador. Afastamentos prolongados, exames, consultas e, principalmente, internações por dengue elevam diretamente a sinistralidade do plano de saúde corporativo. Isso se traduz em reajustes mais altos e custos crescentes para a empresa, impactando o orçamento e a gestão de benefícios.

A Third Corretora, por meio de seu pilar de Auditoria de Custos, atua revisando periodicamente os custos da assistência médica e de afastados, identificando oportunidades de redução e uso mais eficiente do benefício. Essa análise é crucial para prever riscos relacionados a picos de doenças como a dengue e evitar que a sinistralidade se torne um problema incontrolável.

Como sua empresa pode liderar o combate à dengue

Combater a dengue no ambiente corporativo exige uma abordagem estratégica e proativa que vá muito além da simples eliminação de focos de água parada. As empresas têm um papel fundamental em proteger seus colaboradores e, consequentemente, sua própria saúde financeira e operacional.

Incentivo à vacinação: A vacina contra a dengue é uma ferramenta poderosa de prevenção e controle da forma grave da doença, ela abrange a faixa etária de 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Empresas podem promover campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e, quando possível, facilitar o acesso à vacina para seus colaboradores, seja por meio de parcerias ou subsídios.
Distribuição de repelentes: Uma medida simples, mas eficaz, é a distribuição de repelentes, especialmente para equipes que trabalham em áreas externas, em campo ou em regiões de maior risco de proliferação do mosquito.
Conscientização abrangente: A educação deve ir além da água parada. É crucial educar os colaboradores sobre os sintomas da dengue, a importância de procurar atendimento médico imediato (evitando a automedicação, que pode mascarar sintomas e agravar o quadro) e os riscos da reinfecção, que tende a ser mais grave.
Atenção a eventos e confraternizações: Em celebrações de fim de ano ou outros eventos corporativos realizados em ambientes abertos ou com natureza, é fundamental orientar sobre o uso de repelentes e, se possível, escolher locais com menor incidência de mosquitos ou que realizem controle de pragas.
Manejo do ambiente de trabalho: Embora o foco não seja apenas água parada, a manutenção de um ambiente de trabalho livre de focos do mosquito é uma responsabilidade contínua. Isso inclui a verificação regular de vasos de plantas, calhas, caixas d’água, pneus e outros potenciais criadouros, além de atenção especial a ambientes úmidos internos, como banheiros ou salas de reuniões, dentro e nos arredores das instalações da empresa.
Suporte ao colaborador afetado: É fundamental acompanhar de perto os casos positivos de dengue. Para casos mais sérios e complicações da doença que exijam hospitalização, a empresa deve contar com um protocolo claro de suporte. Nesse contexto, o pilar Cuidado 360° da Third Corretora, com médico e enfermeira internos, pode ser um diferencial. Essa equipe especializada acompanha casos críticos, oferece segunda opinião e orienta colaboradores, sendo um apoio fundamental para garantir a recuperação rápida daquele colaborador.
Foto de Pixabay

Combater a dengue no ambiente corporativo vai muito além de campanhas pontuais. Exige uma abordagem estratégica e proativa que considere o bem-estar do colaborador como um investimento na saúde e na sustentabilidade do negócio. Ao implementar ações que vão desde a vacinação até o suporte contínuo, as empresas não apenas protegem sua equipe, mas também mitigam riscos financeiros e operacionais, construindo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Sua empresa está preparada para enfrentar a dengue de forma estratégica? Fale com nossos especialistas e descubra como programas de saúde corporativa podem proteger seus colaboradores e otimizar seus custos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dúvidas?
Rolar para cima